QUEM SOMOS
A Rã Ri é…
Uma Cia de Arte que tem como propósito favorecer a saúde das relações humanas em diversos espaços, utilizando práticas transformadoras que unem exercícios teatrais a uma larga experiência de atuação em ambientes adversos.
Procuramos quebrar a rotina e a normalidade, apresentando possibilidades que tragam um novo jeito de trabalhar vínculo e criação.
A intenção é fortalecer a comunicação e a colaboração entre as pessoas para ampliar uma nova perspectiva do cotidiano.
Em muitas culturas, a rã é símbolo de metamorfose, sorte e fertilidade. Uma natureza que nos inspira a contar histórias em diferentes e múltiplos formatos e plataformas: no teatro, em vídeos, podcasts… Todas as possibilidades nos interessam, desde que a narrativa aflore para refletir sobre o contemporâneo e arquitetar o futuro.
O riso tem muitas origens e vertentes. Uma delas, de um papiro egípcio datado do século III a.C., particularmente, compactua com o que compreendemos sobre ele:
Quando os deuses se encontraram
E riram pela primeira vez,
Eles criaram os planetas, as águas, o dia e a noite.
Quando riram pela segunda vez,
Criaram as plantas, os bichos e os homens.
Quando enfim gargalharam pela última vez,
Eles criaram a alma.
Na empresa
A Rã Ri desenvolve cursos, oficinas, palestras e outras atividades criadas sob medida, valendo-se de ferramentas de comunicação, empatia e alteridade para estimular a criatividade e o diálogo, contribuindo para o bem-estar das pessoas, buscando uma mudança cultural. É com a potência do lúdico, no território do brincar, que sensibilizamos os adultos para que se reconectem à curiosidade primordial inerente ao humano.
Na escola
Já no ensino especifico das Artes Cênicas, levantamos conteúdos que consideramos estruturantes para iniciantes e jovens estudantes de arte e promovemos residência artística para aqueles que querem aprofundar suas pesquisas e compartilhar experiências.
Palhaços Sem Juízo
O Palhaços Sem Juízo é a principal realização de A Rã Ri. É um programa inédito e inovador, que tem como propósito trabalhar o tema da violência e o do diálogo num espaço onde se delibera sobre a liberdade. O foco desta atuação são as intervenções com as crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência doméstica e abuso sexual, que vão ao fórum para serem ouvidos em depoimentos especiais. A ação artística está ligada aos esforços do Tribunal de Justiça de São Paulo para humanizar o atendimento e não revitimizar crianças e jovens. O objetivo fundamental do trabalho é criar um ambiente favorável, para que a criança se sinta fortalecida, confiante, em condições de falar sobre a violência e o abuso a que foi submetida, afinal a arte possibilita mudanças. As interações recaem também sobre outros espaços do fórum, impactando positivamente o cenário e seus diversos públicos. O trabalho acontece de maneira sistemática e contínua e não gera qualquer ônus financeiro ao Poder Judiciário.
APOIO E PATROCÍNIO
Saiba como ser um parceiro…
Você pode apoiar A Rã Ri por meio de mecanismos de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet. É possível também patrocinar diretamente algum projeto da Cia e contratar atividades construídas especialmente para sua empresa. E, sempre, assistindo, curtindo, comentando e compartilhando nossos conteúdos nas redes sociais.
Amanda Schmitz
Amanda Schmitz é atriz, palhaça, pesquisadora, produtora cultural, formada em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mestranda em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), sob orientação de Felisberto Sabino da Costa, desenvolve pesquisa sobre máscaras peruanas e teatralidades andinas.
Possui pós-graduação em Arte-Educação pelo SENAC-SP e é formada em Gestão Cultural pelo Centro de Pesquisa e Formação do Sesc. Integrou o laboratório cênico “Vagamundos”, do Centro de Pesquisa Teatral do Sesc São Paulo, coordenado por Maria Thais. Fez a Formação Básica de Palhaço da Escola Doutores da Alegria, mesma instituição onde foi assistente pedagógica do Programa de Formação de Palhaço para Jovens.
É uma das artistas fundadoras do Grupo Desembargadores do Furgão, que há 10 anos pesquisa a linguagem das máscaras teatrais, a comicidade e os espaços não convencionais como possibilidades para a cena. É uma das autoras – junto ao Núcleo de Dramaturgia Feminista, coordenado por Maria Giulia Pinheiro – dos livros de autoria coletiva “Mentiras e outros pequenos furtos: um inventário da verdade” e “Epistolária: cartas para a desobediência, a beleza e o fim”, publicados pela Editora Urutau.
Soraya Saide
Fundadora da Cia de Teatro A Rã Ri e do Palhaços Sem Juízo. É atriz, palhaça e professora de teatro, formada pela EAD/ USP (Escola de Arte Dramática), Formada em jornalismo pela PUC-SP.
Integrou o elenco dos Doutores da Alegria por 26 anos, atuando como palhaça nos hospitais, participou do núcleo criador da Escola Doutores da Alegria. Ministrou cursos no Teatro Escola Célia Helena.
Roteirista do infantil Vamos Brincar de Médico, ganhador dos prêmios APCA e FENSA 2006 por transposição de trabalho social para o palco. Atuou em vários espetáculos teatrais sendo dirigida pelos diretores Gianni Ratto, Celso Frateschi, entre outros. Atuou junto a Cia Os Satyros, e da Troupe de Atmosfera Nômade.
Roberta Calza
Roberta Calza é atriz formada pele Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq, incluindo o terceiro ano pedagógico. Fez cursos com mestres do teatro e da linguagem, dentre os quais Norman Taylor e Joss Houben. Participou de “Mastrer Shuttefate” e “Bolt upright”, peças indicadas à melhor produção no Fringe Festival na Irlanda. Lecionou no Conservatoire Nacional de Region de Sergi Pontoise, em Paris, como professora de movimento e teatro. No Brasil, ministrou curso de bufão para a companhia principal de Os Satyros, entre outras Cias. Faz parte do elenco dos Doutores da Alegria desde 2001, além de ser integrante do núcleo fundador da Escola Doutores da Alegria. Recentemente, participou do espetáculo “O Homem Que Fala” com direção de Celso Frateschi. Atuou na série da Netflix “3%” e no cinema, em “Artigas, La Redota”, de Cesar Charlone.
Gabriela Lois
Gabriela Lois é formada em Comunicação Social especializada em Radio e TV pela FAAP e pelo Teatro Escola Célia Helena.
Formada em cursos de especialização como Mímica e Teatro Físico do Luis Louis, Formação Básica de Palhaços dos Doutores da Alegria, Canto com Tutti Bae, estudou com Beth Dorgan, Cida Almeida, Quito, Fernando Sampaio, Desmond Jones entre outros.
No teatro trabalhou com diretores como Jairo Mattos, Renato Andrade, Maristela Chelala, Fabio Torres, Ednaldo Freire, Renato Andrade e Ines Aranha.
Fundou o grupo de humor Ex-Quesitos que atuou durante no Projeto Nunca se Sábado. Fundou a Cia Abigail Conta Mais de Mil de contação de histórias e teatro infantil que atua há 10 anos.
Faz parte do “Palhaços sem Juizo” , projeto da Cia Rã Ri, que insere o palhaços nos Fóruns Criminais de São Paulo para o atendimento a crianças vítimas de violência.
Victor Mendes
Victor Mendes é formado pela Escola de Arte Dramática da USP, pelo Núcleo de Dramaturgia do Sesi/British Council e Bacharel em Rádio e Televisão pela Universidade Metodista de São Paulo. Formado também em Interpretação pelo Studio Beto Silveira. Já estudou com Phillipe Gaulier, na França, Doutores da Alegria, Ésio Magalhães e Bete Dorgam. Já trabalhou com diversos diretores no teatro como Cristiane Paoli Quito, Carla Candiotto, Rafael Gomes, Vinicius Calderoni, Grace Passô, Isabel Teixeira, Celso Frateschi, entre outros. Na televisão fez 3 temporadas da série “Psi” de Contardo Calligaris para a HBO, “Tudo o Que é Sólido Pode Derreter” para TV Cultura, “3 Teresas no GNT”, entre outras. No cinema interpretou “Rafael” no longa metragem “Os 3” (Brasil/2011) de Nando Olival, “Gabriel” em “Todas as Razões Pra Esquecer” de Pedro Coutinho. (Brasil/2017). “Ricardo” em “Música Para Morrer de Amor” (Brasil/2020) e “Cadu” em “Abe” de Fernando Grostein (Brasil/Eua/ 2020). No teatro, seus trabalhos de maior destaque são: “Música Para Cortar Os Pulsos” de Rafael Gomes, “Não Nem Nada” de Vinicius Calderoni e “Aldeotas” de Gero Camilo. Fundou ao lado de Gero Camilo a Cia. Tertúlia de Acontecimentos e criou os espetáculos: “Caminham Nus Empoeirados”, “Razão Social”, “Umbigo” e “Andy” (com uma indicação ao prêmio APCA de melhor ator para Victor). É também criador e diretor do espetáculo “Melancia” da Cia. Monstro. Faz parte do “Palhaços Sem Juízo”, projeto da Cia. A Rã Ri, que insere o palhaço nos Fóruns Criminais de São Paulo para o atendimento a crianças vítimas de violência.